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segunda-feira, 17 de abril de 2017

Baralho Maria Padilha-Curso dia 3/6/2017


Queridos administrarei Curso de Maria Padilha Sábado dia 3 de Junho!
Vamos conhecer e aprofundar nós no mundo
de Maria Padilha,aprenderemos....
1)Contarei um pouco da historia de Maria Padilha,que nos ensina, desperta para curar nossas feridas ,conhecer mais sobre nosso feminino.
2)Teremos conhecimento de cada carta,sendo 36.
3)Teremos apostila
4)Faremos e saberemos fazer perguntas e fazer
mandalas.
5) Quem quiser comprar o lindo Baralho de Maria Padilha é só falar comigo 11-995917772 terei disponível para o curso.
O baralho vem acompanhado de um livreto que contém os significados das cartas e alguns exemplos de jogos.
Sendo Autora do Baralho -Eliane Arthman
Aguardo vocês,sendo que é um grupo de 7 pessoas.

http://www.lojaseuastral.com.br/Curso_Baralho_da_Maria_Padilha/prod-4752893/

Vejam a Historia de como foi criado o Baralho de Maria Padilha

Era julho de 1997. Sentei-me numa cadeira junto a mesa da sala, acendi uma vela e enchi uma taça com uma bebida doce.
O detalhe é que nunca bebi álcool, nem mesmo nas festas de Final de Ano!
Após acender a vela, vibrei o nome de cada um de meus mestres, que não eram poucos!
Depois de alguns minutos de oração, uma luz surgiu por detrás da parede e pude sentir uma leve presença feminina.

- A chama não vai se apagar! - ela me sussurrou - Eternamente essa lembrança acionará as consciências libertas e os Mestres do Universo usarão os símbolos desenhados hoje como portais para as dimensões de aprendizado, permitindo a visão do futuro ! A autorização está sendo dada hoje! As portas finalmente se abriram!
"Autorização?", pensei.
Nas duas últimas palavras vibradas, já não havia ambiente, vela, taça ou mesa.
Eu era o Infinito e pude ouvir bilhões de murmúrios pronunciando orações e ver muitas mandalas sendo traçadas. (não tenho certeza se eram pontos riscados ou mandalas).
De dentro daquela Luz muitas "Consciências" surgiram e, logo, deram passagem a uma linda mulher.

Ela estava toda de vermelho, com um arranjo negro a prender-lhe os cabelos brilhantes e sorria feliz. Eu sempre fora muito contida e estranhei quando a vi sacudir os ombros e jogar a cabeça para trás.
No mesmo minuto em que lhe acompanhava visualmente e analisava a figura, meus olhos passaram a observar alguns pontos luminosos que pensei terem cedido ectoplasma para dar "forma" àquela interessante mulher!
Era mais de meia-noite e o silêncio reinava absoluto, já que morava numa rua silenciosa da Barra da Tijuca.
Peguei a taça e sorvi seu conteúdo em três goles estalando a língua em cada um deles, demonstrando prazer, e tornei a enchê-la. "Meu Deus! Nunca bebi assim! Nunca!", admirei-me.
Apesar de estar consciente, não consegui controlar meus gestos e nem muito menos os meus pensamentos.
Não entendia o porquê daquela Luz meio amarelada por detrás da parede, que parecia estar sendo emitida por uma fogueira amarelada nas bordas e muito branca em seu núcleo. Não havia parede. Quer dizer, havia parede, sim! Mas ela não estava materializada naquele momento, pois eu podia ver através dela.
Eu não enxergava através dos meus olhos ou ouvia através dos meus ouvidos.
E, em estado de consciência completamente alterado, comecei a desenhar a primeira carta, ouvindo as milhões de vozes em oração.
Mesmo que tentasse entender o que pronunciavam na tal oração, o idioma não era compreendido por mim. Sabia quais eram as orações, mas elas não me pareciam inteligíveis.

- Escute bem: cada lâmina desse Baralho conterá uma parte de mim. Entende isso? - perguntou ela com sua voz firme e doce. Eu estava como que hipnotizada prestando atenção na cor de seu batom enquanto a ouvia falar e, por isso, não reagi a sua pergunta.
Só voltei a mim com o som de sua gostosa gargalhada.
- Entendi, sim, Senhora! - respondi ajeitando-me na cadeira.
Ela estava dividindo a mesma cadeira comigo, do meu lado direito, escrevendo com a mão sobre a minha mão. Não atentei, naquele momento, para o fato de ela escrever e desenhar com sua mão direita, assim como eu também. Portanto, ela estava sentada no mesmo lugar que eu, mas sua "consciência" era diversa da minha.
Distraí-me completamente e passei a prestar atenção no intenso movimento do outro lado da parede. Levantei-me e fui até lá verificar.
Havia um mar, em cujas águas milhares de lamparinas acesas boiavam. A energia ali despendida era maravilhosa e balsâmica. Mas sabia que não era um oceano da Terra. Ele pertencia a um mundo de uma outra dimensão; mais adiante vi carroças estacionadas e, ao redor de uma fogueira, ciganos dançavam, cantavam e batiam palmas, descontraidamente e não consegui deixar de dançar e divertir-me também; um pouco distante dali, vi uma senzala iluminada por muitos lampiões, onde mulheres e homens negros batiam palmas, tocavam atabaques e dançavam felizes, rodeados por muitos Orixás que, apesar de não terem corpos materiais, eram vistos por todos que ali estavam; havia, também, um Cruzeiro de cemitério, iluminado por uma clara luz vermelha, quase cor-de-rosa, ladeado por uma enorme e frondosa figueira, sob a qual três belas mulheres estavam. Aproximei-me e vi: uma era Dona Maria Padilha, a outra era Dona Rosa Tata da Calunga e a última era Dona Maria Mulambo.
Muitas outras "Marias", ocultas pela noite, também estavam ali, cedendo graça e axé, para que aquela clareira ficasse aberta até que toda a mensagem fosse passada. Elas recebiam a Luz provinda da Lua-Cheia e tinham seus caminhos abençoados por Olorum, o Criador do Universo! Todos aqueles lugares que visualizei, faziam parte da jornada espiritual daquela, até então, misteriosa mulher: as falanges do Mar, os Povos Ciganos, os Pretos-Velhos e os Povos da Calunga! Ela atuava, inclusive, em outras dimensões do Universo!
Como pano de fundo de todos os ambientes pelos quais circulei, estava a lua cheia, que emanava seus encantos e mistérios, como se fora uma Rainha da Noite!

- Gostou do que desenhei? - sua alegre voz arrancou-me da dimensão pela qual estivera passeando.
Olhei todos os desenhos e os vi como se o Baralho já estivesse pronto: o fundo negro, com seus desenhos nas cores branca, dourada e vermelha! O verso das cartas continham sete rosas vermelhas. Era realmente muito lindo!
- Senhora - chamei-a - o que é isso, afinal?-
- "Isso" é um Oráculo! - ela gargalhou - Ele se desmembrará em outros Oráculos, quando o Tempo chegar!
Tornei a olhar as cartas e, mentalmente, ela me passou todo o significado do jogo. Ela exalava um aroma muito delicioso, que jamais consegui definir de qual "maison" provinha e suas rendas faziam um farfalhar muito interessante. Mas o que me encantou mesmo, foi sua humildade e simpatia. Tratou-me com muita elegância e bondade, explicando-me tudo com muita paciência, sem zangar-se com o meu torpor.
Eu nem imaginava quem era ela!
Pensei tratar-se de uma fidalga ou, quem sabe, uma cortesã européia.
- Senhora - chamei-a novamente - perdoe-me inquirir-lhe... Qual é mesmo o seu nome?
Ela levantou-se da cadeira que estivera dividindo comigo e, segurando a saia, fez uma reverência bem diante de mim:
- Eu sou Dona Maria Padilha, moça!
A vibração da pronúncia que usou me fez, novamente, tremer da cabeça aos pés.
Fechei os olhos e, ao reabri-los, a parede já estava materializada e tudo que vislumbrei desaparecera como que por encanto.
Mas sua voz ficou a vibrar em meus ouvidos, pois ela viera naquela memorável noite abrir um canal.
E esse canal estaria sendo aberto, também, no espírito de todos os que usassem esse Oráculo criado por ela.
Portanto, esse Oráculo pertence a Ela! Fui apenas um instrumento.
Ele pertence, também, a todos os que respeitam e seguem Dona Maria Padilha!
Axé, Padilha!
Eliane Arthman
https://www.facebook.com/lilian.bechi/videos/10213304436384725/


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Mario Benedetti


Olá meus amigos,

navegando por uns sites, descobri o Mario Benedetti e quero compartir essa descoberta com vocês, inclusive
esse belíssimo texto " da gente que eu gosto ".


Mario Benedetti (Paso de los Toros, 14 de setembro de 1920Montevidéu, 17 de maio de 2009) foi umpoeta, escritor e ensaísta uruguaio. Integrante da Geração de 45, a qual pertencem também Idea Vilariño eJuan Carlos Onetti, entre outros. Considerado um dos principais autores uruguaios, ele iniciou a carreira literária em 1949 e ficou famoso em 1956, ao publicar "Poemas de Oficina", uma de suas obras mais conhecidas. Benedetti escreveu mais de 80 livros de poesia, romances, contos e ensaios, assim como roteiros para cinema.
DA GENTE QUE EU GOSTO" de Mário Benedetti

Eu gosto de gente que vibra, que não tem de ser empurrada, que não tem de dizer que faça as coisas, mas que sabe o que tem que fazer e que faz. A gente que cultiva seus sonhos até que esses sonhos se apoderam de sua própria realidade.

Eu gosto de gente com capacidade para assumir as conseqüências de suas ações, de gente que arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, que se permite, abandona os conselhos sensatos deixando as soluções nas mãos de Deus.

Eu gosto de gente que é justa com sua gente e consigo mesma, da gente que agradece o novo dia, as coisas boas que existem em sua vida, que vive cada hora com bom animo dando o melhor de si, agradecido de estar vivo, de poder distribuir sorrisos, de oferecer suas mãos e ajudar generosamente sem esperar nada em troca.

Eu gosto da gente capaz de me criticar construtivamente e de frente, mas sem me lastimar ou me ferir. Da gente que tem tato. Gosto da gente que possui sentido de justiça. A estes chamo de meus amigos.

Eu gosto da gente que sabe a importância da alegria e a pratica. Da gente que por meio de piadas nos ensina a conceber a vida com humor. Da gente que nunca deixa de ser animada.

Eu gosto de gente sincera e franca, capaz de se opor com argumentos razoáveis a qualquer decisão.
Gosto de gente fiel e persistente, que no descansa quando se trata de alcançar objetivos e idéias.

Eu gosto da gente de critério, a que não se envergonha em reconhecer que se equivocou ou que não sabe algo. De gente que, ao aceitar seus erros, se esforça genuinamente por não voltar a cometê-los. De gente que luta contra adversidades. Gosto de gente que busca soluções.

Eu gosto da gente que pensa e medita internamente. De gente que valoriza seus semelhantes, não por um estereotipo social, nem como se apresentam. De gente que não julga, nem deixa que outros julguem. Gosta de gente que tem personalidade.

Eu gosto da gente que é capaz de entender que o maior erro do ser humano é tentar arrancar da cabeça aquilo que não sai do coração.

A sensibilidade, a coragem, a solidariedade, a bondade, o respeito, a tranqüilidade, os valores, a alegria, a humildade, a fé, a felicidade, o tato, a confiança, a esperança, o agradecimento, a sabedoria, os sonhos, o arrependimento, e o amor para com os demais e consigo próprio são coisas fundamentais para se chamar GENTE.

Com gente como essa, me comprometo, para o que seja, pelo resto de minha vida... já que, por tê-los junto de mim, me dou por bem retribuído.

Impossível ganhar sem saber perder.
Impossível andar sem saber cair.
Impossível acertar sem saber errar.
Impossível viver sem saber reviver.

A glória não consiste em não cair nunca, mas em levantar-se todas as vezes que seja necessário.
E ISSO É ALGO QUE MUITO POUCA GENTE TEM O PRIVILEGIO DE PODER EXPERIMENTAR.
Bem aventurados aqueles que já conseguiram receber com a mesma naturalidade o ganhar e o perder, o acerto e o erro, o triunfo e a derrota...

A noite de autógrafos

A  noite de autógrafos
Palavras de São Miguel Arcanjo Muitas vezes a nossa vontade é desistir,mas Deus nos diz vai em frente você consegue,eu acredito em você não desista estou contigo em todos os momentos da sua vida não esqueça eu te criei para ser um vencedor.